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Briskcom - O MERCADO DE ENERGIA EÓLICA E O POTENCIAL BRASILEIRO

Nos últimos anos, o enorme potencial do Brasil para a geração de energia eólica vem ganhando grande destaque. Ainda que as fontes hídricas sejam predominantes no país, representando aproximadamente 60% da matriz energética nacional, a energia baseada na captação da força do vento segue ganhando espaço e apresentando projeções interessantes para o mercado nacional.

Ao final de 2017 a energia eólica representava 8,1% da matriz, contando com 508 usinas instaladas e 12,77 GW de potência, conforme dados do Boletim Anual de Geração Eólica da ABEEólica -a Associação Brasileira de Energia Eólica. Hoje a fonte eólica é a terceira da matriz elétrica e a previsão é que em 2019 conquiste a segunda posição, atualmente ocupada pela biomassa.

Fatores como qualidade dos ventos e a geografia do país estão entre os relacionados para justificar o aproveitamento dessa fonte energética renovável. Sendo assim, é crescente a adoção dessa fonte energética e os investimentos para a expansão do setor.

Apesar do avanço desta fonte há ainda um vasto potencial a ser explorado. Outros países com potencial bem menor do que o Brasil ainda estão a frente em capacidade instalada, como é o caso da Alemanha, Espanha e Reino Unido.

OS BONS VENTOS DO BRASIL

Para se produzir energia eólica, a qualidade do vento é muito importante. Neste quesito, o Brasil é um país realmente privilegiado. Temos em abundância ventos estáveis, com boa intensidade e sem mudanças bruscas de velocidade ou de direção, o que torna o nosso país o lugar certo para investir em empreendimentos eólicos.

Nossos “bons ventos” possuem um fator de capacidade que é quase o dobro da média mundial. Este indicador representa a proporção entre a geração efetiva da usina em um intervalo de tempo e a capacidade total no mesmo período.

O valor médio do fator de capacidade para 2017 foi de 42,9%, tendo atingido no mês de setembro o impressionante número de 60,6%, conforme dados da ABEEólica. A média mundial do fator de capacidade gira em torno de 25%, uma diferença expressiva. Este fator elevado traduz-se em maior produtividade e, via de consequência, retorno dos investimentos para a geração eólica no Brasil.

ENERGIA EÓLICA NO MUNDO E NO BRASIL

A utilização da força do vento não é nova. Os primeiros registros são de 200 A.C, quando a civilização Persa usava moinhos para gerar energia mecânica para, por exemplo, fazer a moagem de grãos e drenar água. Ao longo do tempo, o sistema evoluiu também para a geração de energia elétrica e, atualmente, a capacidade global instalada é de 539 GW, conforme divulgado pelo Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council – GWEC) em 25 de abril deste ano.

No ranking mundial de 2017, a China é a líder em capacidade instalada com 188 MW, seguida pelos Estados Unidos (89 MW) e Alemanha (56MW). O Brasil, por sua vez, aparece em oitavo lugar (12,7 MW). Por outro lado, quando o assunto é nova capacidade instalada no ano de 2017, o Brasil sobre duas posições, ocupando o sexto lugar, o que demonstra o crescimento no setor.

Por mês, são mais de 22 milhões de residências sendo abastecidas com energia elétrica no Brasil. Novamente de acordo com a ABBEólica, o país já soma:

  • 13 GW de capacidade de energia eólica instalada;
  • Mais de 520 parques eólicos (a maioria localizada na região Nordeste);
  • Aproximadamente 6.600 aerogeradores em funcionamento;
  • 67 milhões de pessoas atendidas por essa energia.

Com tudo isso, o país é, atualmente, o maior gerador de energia eólica da América Latina. E os compromissos já assumidos farão com que, até 2023, sejam instalados mais de 4,7 GW e mais de 200 parques eólicos em território nacional.

Uma tendência no mercado de geração eólica é a construção de aerogeradores em alto-mar, são os chamados parques eólicos offshore. Estudos mostram que o potencial de geração deste tipo de empreendimento é cerca de 12 vezes maior do que o potencial em terra. Atualmente o maior parque eólico offshore ou – como também são chamados – windfarm é o London Array, desde 2013, com 175 aerogeradores e potência instalada de 630 MW.

O Brasil ainda não tem tradição neste tipo de produção, uma vez que ainda tem muito potencial em terra para explorar. Naturalmente, os riscos e investimentos envolvidos em um empreendimento em alto-mar são maiores. Alguns países produtores de petróleo offshore tem atrelado a esta a produção de energia eólica, como um modo de reduzir custos. É o caso da Noruega com a Statoil.

Aqui no Brasil foi recentemente anunciada iniciativa da Petrobrás nesse tipo de geração com uma planta-piloto da empresa no Rio Grande do Norte. O processo aguarda licenciamento do Ibama e deve ter a licitação feita ainda este ano. A previsão de funcionamento da planta, entretanto, é apenas para 2022.

Além do projeto da Petrobrás existem dois outros, de menor proporção, também aguardando a análise e licenciamento do Ibama.

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