Loading...

Briskcom - A IMPORTÂNCIA DA CONECTIVIDADE VIA SATÉLITE PARA O SETOR DE ENERGIA ELÉTRICA

Acender a luz em casa parece um gesto simples, mas por trás dele existe um complexo sistema de agentes, organismos e instituições do setor elétrico, interrelacionados de modo a garantir que as operações de geração, transmissão e distribuição de energia aconteçam de forma contínua, segura e eficiente.

A energia elétrica é um insumo essencial para a nossa sociedade, constituindo um importante pilar para o desenvolvimento socioeconômico. O sistema elétrico é composto pelos agentes de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia, cada qual responsável por uma parte da cadeia, conforme bem sintetiza a ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica:

“As geradoras produzem a energia, as transmissoras a transportam do ponto de geração até os centros consumidores, de onde as distribuidoras a levam até a casa dos cidadãos. Há ainda as comercializadoras, empresas autorizadas a comprar e vender energia para os consumidores livres (geralmente consumidores que precisam de maior quantidade de energia).”

O sistema elétrico nacional é em sua grande parte interligado, por isso mesmo denominado SIN – Sistema Interligado Nacional, o que permite o intercâmbio de energia entre as diversas regiões do país. À exceção de apenas algumas poucas localidades, a maior parte situada na região Norte, e que correspondem a apenas 2% do mercado nacional, constituindo os chamados sistemas isolados.

Como se pode imaginar, para que seja possível o bom funcionamento do setor, a comunicação entre seus entes é primordial. Para isso são necessários canais de telecomunicações confiáveis e disponíveis que assegurem uma conectividade de alto desempenho e o adequado trânsito de informações entre os participantes do sistema. Diante deste cenário, a tecnologia de comunicações por satélite desempenha importante papel integrando os participantes situados nas regiões mais afastadas, como se verá a seguir.

Antes de adentrar neste assunto, precisamos mencionar duas instituições do setor elétrico brasileiro que exercem atribuições centrais para a garantia do seu bom funcionamento: o ONS e a CCEE.

O ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico “é o órgão responsável pela coordenação e controle da operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado Nacional (SIN) e pelo planejamento da operação dos sistemas isolados do país, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)”. Sua atuação visa promover a otimização da operação do sistema elétrico de maneira eficiente com observância dos padrões técnicos e dos critérios de confiabilidade estabelecidos nos Procedimentos de Rede aprovados pela Aneel; garantir que todos os agentes do setor elétrico tenham acesso à rede de transmissão de forma não discriminatória; e, finalmente, contribuir, para que a expansão do SIN se faça ao menor custo e vise às melhores condições operacionais futuras.

A CCEE – Câmara Comercializadora de Energia Elétrica, por sua vez, viabiliza as atividades de compra e venda de energia em todo o País. Sua atuação compreende desde a medição da energia gerada e efetivamente consumida até a liquidação financeira dos contratos de compra e de venda no mercado de curto prazo. É responsável também por promover os leilões de energia, sob delegação da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Para que estas duas instituições sejam capazes de cumprir com as suas atribuições precisam receber dos agentes do setor determinadas informações.

Vejamos o caso do ONS. Os agentes geradores e transmissores de energia precisam enviar dados técnicos relacionados a sua operação para que referido órgão realize o controle e a coordenação que lhe cabe. Muitos destes dados devem, inclusive, ser enviados em tempo real. Eventual falha no envio destas informações pode comprometer gravemente o crucial trabalho do ONS e gerar grandes prejuízos ao sistema elétrico nacional. Por esta razão, o Operador Nacional do Sistema Elétrico faz série de exigências relacionadas ao canal de comunicação que será utilizado para a transmissão destas informações como, por exemplo, alta disponibilidade, redundância, dentre outras.

Grande parte dos empreendimentos de geração e transmissão de energia estão localizados em regiões remotas ou periféricas que sofrem com a precariedade da infraestrutura de rede de telecomunicações. Assim, a tecnologia de comunicação via satélite apresenta-se como a única e/ou a melhor alternativa disponível. O satélite tem grande flexibilidade diante dos demais meios de comunicação. Sua implantação é extremamente rápida, seja onde for, e permite entregar um excelente canal de comunicação, respeitando todas os requisitos técnicos do ONS.

A CCEE, como mencionamos acima, atua desde a medição da energia gerada e efetivamente consumida. Para tanto precisa coletar as informações de geração e consumo dos seus agentes. Vale mencionar que dentre estes agentes estão também as empresas “consumidoras livres”, isto é, as empresas que saíram do mercado cativo de energia elétrica e migraram para o mercado livre, onde podem escolher livremente o fornecedor do qual irão comprar a energia que consomem.
Deste modo, para que a CCEE efetue suas medições, necessita de um canal de comunicação confiável. Como muitos agentes se localizam em regiões sem infraestrutura terrestre de telecomunicações (cabos ou fibra óptica), o satélite é a tecnologia escolhida para estabelecer este importante canal de transmissão de dados.

Outro tipo de comunicação essencial para o funcionamento do sistema elétrico é aquele que acontece entre as usinas de geração ou subestações de transmissão de energia e os centros de operação remota, conhecidos como COR – Centro de Operação Remota, COG – Centro de Operação da Geração ou COT – Centro de Operação da Transmissão. A grande maioria das usinas e subestações de energia atuais não possui equipe local em tempo integral para monitorar a operação. As empresas possuem centros de operação em locais distintos aos dos empreendimentos de geração ou transmissão, de onde realizam o monitoramento de vários deles. Existem também empresas terceirizadas especializadas neste tipo de atividade, de operação remota de empreendimentos de energia. Além de monitorar, estes centros podem ser responsáveis por enviar comandos remotamente como, por exemplo, o desligamento de um equipamento no local.

Trata-se, portanto, de um canal de comunicação da maior relevância para o adequado funcionamento de uma usina ou linha de transmissão, não podendo ficar sujeito a instabilidade e falhas. Nestas situações, a transmissão por satélite não raramente é a opção mais segura.
Além dos exemplos mencionados, outros casos podem levar à escolha do satélite como meio de comunicação, tendo em vista que é comum os empreendimentos de energia se situarem em regiões com infraestrutura de telecomunicações inexistente ou precária. Assim sendo, uma rede de comunicação via satélite pode ser rapidamente implantada atendendo a todos os requisitos de desempenho exigidos caso a caso.

A Briskcom fornece soluções de comunicação por satélite e se especializou em atender o mercado de energia elétrica, que opera em ambiente de missão crítica, isto é, que exige alta disponibilidade de suas aplicações sem poder ficar sujeito a paralisações, falhas ou perda de dados. Nossas soluções são projetadas e implementadas com base nas particularidades de cada projeto e nos rigorosos requisitos técnicos do setor. Conheça algumas das soluções que oferecemos para este seguimento: briskcom.com.br/pt_br/#solucoes ou entre em contato para falar com um de nossos consultores.

Click here to read more
Briskcom

For 21 years developing connectivity solutions for companies operating throughout Brazil.

These are some of the companies we have helped along the journey:

Reliability

Mission-critical environment experts

We are specialized in developing connectivity solutions for companies operating in mission-critical environments, where small errors can become major problems and the total quality of service is a prerequisite.

Talk to a consultant

We use cookies to improve your browsing experience. By continuing to use our website, you accept its use. Read our Privacy Policy and Terms of Use.